Pelo menos 1,2 mil deles terĂŁo que viajar para outras cidades para sacar os benefĂcios. O restante continuarĂĄ sendo atendido em agĂȘncias bancĂĄrias nas mesmas localidades, segundo o INSS.
Os Correios apontam como principal motivo para o corte a falta de dinheiro para arcar com gastos de manutenção, como contratação de vigilantes armados e portas giratĂłrias. Das 6 mil agĂȘncias dos Correios que oferecem serviços bancĂĄrios, quase 2 mil sĂŁo obrigadas, por lei, a ter vigilantes, o que gera um custo de R$ 8 milhĂ”es por mĂȘs. Para contratĂĄ-los em todas as agĂȘncias do Banco Postal, o custo chega a R$ 28 milhĂ”es mensais.
O impacto Ă© grande, principalmente, para os moradores de pequenas cidades. Em 759 municĂpios do paĂs, o Banco Postal Ă© o Ășnico acesso da população a instituiçÔes financeiras. Acabar com o serviço significa, nas palavras do prĂłprio presidente dos Correios, Guilherme Campos, “destruir a atividade do comĂ©rcio, punir o aposentado e afetar de uma maneira brutal a economia dessas localidades”.
Em Pernambuco o caso torna-se ainda mais complicado jĂĄ que dezenas de cidades nĂŁo tem mais bancos funcionando devido arrombamentos e assaltos, ficando o banco postal dos Correios como Ășnica opção.
Ele fez a declaração em audiĂȘncia pĂșblica na ComissĂŁo de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, na Ășltima terça-feira, ocasiĂŁo na qual adiantou que acabaria com o serviço nas agĂȘncias. “Estamos tomando uma decisĂŁo a contragosto”, lamentou.
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