No ranking do estado Arcoverde ocupa agora a 88ª posição com um índice de 0,3756, atrás de cidades como Inajá (77ª), Afogados da Ingazeira (66ª), Venturosa (55ª) e Tupanatinga (53ª).
Os três primeiros colocados no IFGF foram Triunfo (0,6895), Casinhas (0,6780) e Jurema (0,6330). A capital do Estado, Recife, ocupa a 9ª posição com um índice de 0,5958. Quanto mais próximo de 1 melhor o índice do município.
O índice avalia cinco pontos: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. No tocante a receita própria, Arcoverde registrou um conceito C (Gestão em Dificuldade), com um índice de 0,4240. Isso significa que a prefeitura não tem conseguido melhorar seu nível de arrecadação própria. Nos gastos de pessoal o índice já é melhor, com 0,6109 pontos, ficando com um conceito B (Boa Gestão).
O maior e mais negativo número da Gestão Fiscal do Governo Madalena Britto em 2016 é o de Investimentos, aquele direcionado a realização de obras e projetos em todo o município. Ficou com o conceito D, que significa Gestão Crítica com 0,2217 pontos.
Em comparação com o primeiro ano de governo, 2013, o Índice Firjan de Gestão Fiscal teve uma retração de 1,1% ou 0,0045 pontos saindo da posição de 64º para a atual de 88º. Ou seja, o governo não melhorou em nada a gestão fiscal em Arcoverde durante quatro anos.
No tocante a Receita Própria foi pior ainda, pois saiu de um índice de 0,5251 para 0,4240. Ou seja, uma retração de 19,25%. Arrecadou-se menos ou que também acabou refletindo na queda dos investimentos que em 2014 chegou a 0,7149 e no comparativo com o ano passado representa uma queda de 68,98%.
O melhor índice de investimento registrado pelo IFGF para Arcoverde ocorreu em 2010, no governo do então prefeito Zeca Cavalcanti, quando o município alcançou o índice de Excelência com a pontuação máxima de 1,000. Neste ano, o IFGF ficou em 0,5336 e Arcoverde na 30ª posição.