Ainda no primeiro expediente, os pedidos dos vereadores através dos requerimentos foram dos mais variados. O líder do governo, vereador Everaldo Lira (PMDB), focou seus pleitos na limpeza de barreiros e barragens na zona rural do município. Por outro lado, a líder da oposição, a vereadora Zirleide Monteiro solicitou a retirada de metralhas em várias ruas do São Cristóvão próximas a Rua Josino Severo de Araújo.
A vereadora Célia Cardoso (PSB) solicitou melhoria na segurança pública e valorização dos policiais militares por parte do Governo do Estado. Sobre segurança, a vereadora disse que no dia 06 de março, na volta dos trabalhos após o Carnaval, forma a Comissão da Segurança e pela Paz para buscar soluções que amenizem o problema da violência em Arcoverde. No grande expediente, falou sobre a reforma da previdência e lamentou que o projeto de lei que reduzia os valores das taxas do Matadouro Público não tenha sido discutido pela bancada, já que em dezembro passado, quando pediu-se para votar o aumento de R$ 15 para R$ 40 dizia-se que o valor era necessários para o matadouro funcionar. Disse que o governo deveria ter "a dignidade de chamar os vereadores que votaram no aumento para R$ 40” na hora em que decidiu reduzir as taxas diante dos marchantes. Disse ter se sentido “enganada”, pois disseram à época que o aumento era necessário e agora reduz sem nem avisar a quem votou no ano passado.
A vereadora Luiza Margarida (PMDB) pediu melhor iluminação na entrada da Cohab II e solicitou ao 3° BPM para fazer ronda ostensiva nos bairros da Boa Esperança e JK, além de pedir mais contratações de policiais. Pediu ainda a reforma da praça do São Geraldo.
Por sua vez, o vereador João Taxista (PRP) pediu a reposição de lâmpadas na quadra poliesportiva da escola municipal Ivany Bradley, inaugurada no segundo semestre do ano passado. Das 16 luminária da quadra, só 04 funcionam disse o vereador. Relatou e pediu providências ainda para as luminárias apagadas na rua Nilo Cláudino, no bairro do São Cristóvão, bem como na rua Magalhães Porto no Tamboril. Finalizou os pedido com a solicitação de asfalto da Rua Magalhães Porto interligando o Corredor da Integração à Rua Vicente Gomes.
O vereador Weverton Siqueira (Siqueirinha), do PSB, utilizou sem tempo para apresentar nome modificativo de rua e falar sobre a não veiculação em sites e blogs de Arcoverde de nota lida na última sessão em defesa do seu pai, denunciado pelo MPPE. Disse que o que mais revolta são os comentários negativos sobre a notícia veiculada pelo MP e repercutida pelos blogs locais.
A vereadora Cybele Roas (PP) aproveitou para falar sobre um tema que se arrasta a décadas, que é a universalização dos endereços e nomes de logradouros públicos em Arcoverde. Ele solicitou a criação de uma comissão para tratar do assunto envolvendo vários órgãos: Câmara de vereadores, Prefeitura, DIRT, Compesa, Celpe, Correios para assim definir critérios para modificação de nomes de ruas que muitas vezes prejudicam a chegada de correspondências e as empresas.
A vereadora Zirleide Monteiro (PTB) leu em plenários documentos enviados pelo Governo do Estado, mas precisamente pelas secretarias de Planejamento e Gestão e a de Transportes sobre duas emendas do deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB) que a prefeita do município, Madalena Britto (PSB), teria perdido e que eram direcionadas para mais duas etapas de calçamentos da estrada do CEDEC. Uma de R$ 230 mil foi perdida por falta do plano de trabalho segundo documento do Governo do Estado. A outra de R$ 250 mil foi extinta porque a prefeitura de Arcoverde não entregou a tempo a licença ambiental. A vereadora Luiza Margaria saiu em defesa do governo e disse que os documentos apresentados pela vereadora não seriam verdadeiros ao anunciar para a próxima semana, após o Carnaval, que traria os “documentos verdadeiros” sobre as emendas. A vereadora Zirleide lembrou que os ofícios e documentos não eram dela e nem do deputado Júlio Cavalcanti, mas do Governo do Estado.
Ao final da sessão os vereadores votaram o Projeto de Lei Complementar 001/2017 que altera o item 3 do anexo XVIII do Código Tributário Municipal reduzindo as taxas de abate no Matadouro Público Municipal. Vários vereadores, principalmente que votaram pelo aumento no ano passado, lamentaram a mudança sem nem mesmo terem sido avisados, mas o projeto terminou sendo aprovado por unanimidade.