Falta de assistência, barragens sem limpeza, dessalinizador quebrado, transporte precário dos estudantes foram alguns problemas apontados por moradores a exemplo do jovem estudante de enfermagem Matheus Gomes Bezerra. Segundo ele, há cerca de quatro anos, em pleno pleito eleitoral, passaram pela comunidade prometendo de tudo e até hoje nem a barragem que atende aos moradores e que está quase praticamente seca, conseguiram promover a limpeza.
Ele lamentou também a situação de abandono do dessalinizador que desde o início de 2013 prometeram consertar e até hoje nada foi feito. O equipamento é responsável pelo processo de filtração da água salobra com a retirada do sal e transformando em água natural pronta para consumo humano.
Outra reclamação feita pelo jovem Matheus Gomes é quanto ao transporte das crianças para a escola que, muitas vezes, é feito em veículos não próprios para isso, ao invés dos ônibus amarelos doados pelo governo federal.
Em recente visita a prefeitura para cobrar ações e medidas na comunidade, o jovem estudante ouviu de uma autoridade máxima a pergunta clássica e indevida, para quem recebeu do povo o poder de administrar uma cidade: a onde fica o Deserto? Isso só explicaria o abandono e o esquecimento daquela comunidade ao longo dos últimos anos.
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